quinta-feira, 11 de outubro de 2007

400 cópias ilegais de livros técnicos apreendidas em duas lojas

Segundo Paula Andrade, as apreensões foram feitas no dia 2 de Outubro e na passada segunda-feira numa loja de fotocópias da cidade.A responsável adiantou que 130 cópias de livros técnicos foram apreendidos numa loja que os estava a vender ilegalmente.Em nova inspecção à mesma loja, efectuada na segunda-feira, a IGAC apreendeu mais 200 livros fotocopiados que, a preços de mercado, atingem o valor aproximado de 5.400 euros.

Noutro estabelecimento, também em Lisboa, sedeado nas instalações de uma universidade privada, a IGAC aprendeu 70 cópias de livros e ainda cinco originais, destinados a reproduções ilícitas.A IGAC «faz um combate à fotocópia ilegal, sobretudo quando incide sobre livros técnicos», justificou Paula Andrade.

«Há reprografias que têm os livros digitalizados em computador e depois é só reproduzir», referiu, adiantando que as principais áreas técnicas sujeitas a esta prática são a economia, a gestão e a sociologia.

Na opinião da inspectora, «esta situação, para além de ser um crime, significa a ruína para algumas editoras».

«Estas operações ainda não estão terminadas», assegurou, salientando que a IGAC «tentará combater o fabrico em massa da cópia ilegal, fazendo assim cumprir a lei».

Paula Andrade adiantou que no início do ano lectivo é normal haver um reforço da fiscalização, tendo sido neste âmbito que ocorreram as últimas apreensões, disse a Inspectora-geral da IGAC.

A IGAC é um serviço dotado de autonomia administrativa, na dependência do Ministério da Cultura, com o objectivo de assegurar o desempenho de funções de acompanhamento e avaliação da execução da política cultural.A inspecção superior e de auditoria junto dos serviços dependentes ou tutelados pelo Ministério da Cultura e a fiscalização de espectáculos de natureza artística e do direito de autor também são competências da IGAC.

Lusa / SOL

1 comentário:

Jorge Ramos disse...

É incrível o que o IGAC, anda a fazer: anda a fazer figuras tristes pelo lóbi das editoras. Anda o IGAC, a perseguir as fotocópias de livros técnicos? Fazem uma ideia de quanto custa esses mesmos livros - se forem comprar mesmo os livros? - os senhores do IGAC? o preç é tão exorbitante que destrói o orçamento das famílias para o resto do mês! Quem nda nas Universidades/ Institutos Politécnicos, necessita e muito deste tipo de livros.

A maioria destes livros, só existe fora de Portugal, em inglês, e para pior de tudo, com o nosso querido e amado IVA de 21 %, os livros - que já são caros lá fora, aindase tornam mais caros cá dentro. Portanto, os senhores do IGAC, andam mas é a "toque de caixa" das editoras que por sinal ganham balúrdios com este tipo de livros... Deixava aqui uma sugestão ao pessoal do IGAC- SE QUISEREM ACEITAR-: Que tal irem às editoras exigir que os preços dos livros técnicos baixem de preço... para metade, por exemplo!? Era um grande favor que faziam ao desgraçado mundo universitário e politécnico nacional. Pensem bem naquilo que andam a fazer, porque nem toda a gente ganha o que ganham certos elementos da nossa praça, para puder comprar livros que custam muitos, mas mesmo muitos euros.

Já agora, imaginem se por causa destas perseguições, tem de se fechar as fábricas de fotocopiadoras? Sabem o que aconteceria ao pessoal dessas fábricas? Iam para o dsesemprego!

Se o IGAC, quer ser responsável pela destruição de não sei quantas famílias, que tem como único ganha - pão fazer fotocopiadoras, força, mas lembrem-se ficarão conhecidos como mais uns para o desemprego, e sabemos todos como é o desemprego em Portugal...