sexta-feira, 25 de maio de 2007
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quinta-feira, 24 de maio de 2007
Que coisa estranha...
domingo, 20 de maio de 2007
Um caso que tornou reais os nossos fantasmas
De repente, porque o perigo entra sem bater à porta, o "papão" deixou as músicas de embalar e mostrou que existe. E Madeleine, a menina de quatro anos que as fotografias mostram sorridente, foi arrancada do seu mundo e tornou-se a representação dos nossos medos colectivos. Um fenómeno mediático mundial que psicólogos e sociólogos explicam, antes de mais, com essa facilidade de nos identificarmos com a família McCann poderia ter acontecido a qualquer um de nós.
No caso de Maddie, conjugam-se, na opinião de investigadores, diversos factores que suportam duas semanas de focalização extrema. Carlos Poiares, especialista em Psicologia Criminal da Universidade Lusófona, começa por destacar "o facto de se tratar de uma criança" e de a associação a redes pedófilas "ter sido muito vincada desde o início", despertando uma das representações mais negras na sociedade contemporânea.O acontecimento decorre, acrescenta o psicólogo Eduardo Sá , numa "atmosfera classe média-alta". Que faz com que a opinião pública "se identifique muito mais facilmente com as vítimas do que com uma família paupérrima do Norte, a quem é roubado um bebé na maternidade".
E se Maddie fosse portuguesa? Ninguém tem dúvidas de que as duas últimas semanas teriam sido bem diferentes. Carlos Poiares destaca o facto de Portugal ter "dos indicadores de criminalidade mais baixos da Europa", o que contribuiu quer para o alarme - que deu a um episódio a dimensão de um surto -, quer para a "reacção empolada da Comunicação Social inglesa".
Agravada, acrescenta Ana Horta, investigadora do Observatório da Comunicação e doutorada em Sociologia da Comunicação, pelo "etnocentrismo britânico". Ou seja, "os tablóides ingleses exploraram à exaustão acusações de ineficácia da Polícia, alegada incapacidade de um país que consideram menos desenvolvido". No papel confortável de quem dá voz "a cidadãos vítimas" e de quem, além do mais, se sente com poder para ameaçar a conhecida dependência do Algarve no turismo.
Acusações mútuas
Num momento inicial, Carlos Poaires salienta ter havido uma troca mútua de acusações. "Quando a Imprensa britânica empolou o assunto, houve a reacção imediata dos media portugueses de dizerem que o raptor era um cidadão estrangeiro", recorda. Como um mecanismo de defesa instintivo "Os portugueses são bons, os maus têm de ser estrangeiros".
Um cenário de visões dualistas e ambivalentes que Ana Horta vê replicado a outros níveis. Como na polémica que rodeou os pais, em que a acusação de negligência e o seu papel como vítimas entraram em choque. Conseguindo simultaneamente superar as críticas iniciais e projectar a imagem de Madeleine em todo o mundo, a investigadora considera que "a família McCann teve uma grande capacidade para mobilizar os media".
"A família tem sabido criar empatia com as pessoas, em coisas simples como mostrar os bonecos de Madeleine ou divulgar fotografias tocantes", sustenta Ana Horta.
Para quem "não é nada irrelevante" o facto de Maddie ser bonita e fotogénica. "Até a foto da família que tem sido divulgada parece de uma família ideal. Produz um efeito de identificação e escândalo com o sucedido", comenta.
Escândalo, porque suscita a sensação de que "os estados têm sido inoperantes face a redes internacionais de pedofilia", explica Eduardo Sá. O que inquieta é percebermos que "todos nós somos de uma vulnerabilidade desconcertante". Uma vulnerabilidade simbolicamente marcada pelo facto de Madeleine ter sido levada durante o sono.
Duas imagens de uso popular são apontadas para personificar esse medo. O "papão", a quem se pede para deixar o sono das crianças sem sobressaltos, e o "homem do saco", que educadores apontam como ameaça para quem se porta mal. Fantasma que este caso "tornou exequível", lembra Eduardo Sá.
Efeito bola de neve
Cozinhados todos os factores, o fenómeno foi-se alimentando como uma bola de neve. Ou não seja o fenómeno mediático "cada vez mais planetário", como lembra o psicólogo Rui Abrunhosa Gonçalves, da Universidade do Minho. Bola de neve empurrada por figuras públicas - particularmente jogadores de futebol, mas também personalidades como a escritora JK Rowlings -, pela Internet e pelo empenho de gente anónima.
Aliás, também a população se mobilizou de forma sem precedentes, até com risco de destruir provas e prejudicar a investigação, como alerta Carlos Poiares. "Pareciam os tempos do PREC, com o cerco às auto-estradas", ironiza, referindo-se ao tempo conturbado que se seguiu ao 25 de Abril. "Foi um perigo, que a PJ não deveria ter permitido", sustenta, para logo a seguir salientar que com isso não pretende pôr em causa a eficiência da intervenção policial.
A voragem da bola de neve irá durar até quando? O momento exacto ninguém sabe, mas a tendência de desaceleração é inevitável. Se bem que este caso, defende Carlos Poiares, ficará durante muito tempo como um marco. "Até em termos de meios". Ana Horta concorda. "No futuro, será muito difícil à polícia justificar um empenho de meios com menor visibilidade".
http://jn.sapo.pt/2007/05/20/tema_de_domingo/um_caso_tornou_reais_nossos_fantasma.html
sexta-feira, 18 de maio de 2007
quinta-feira, 10 de maio de 2007
England Spiel
- Porque é que os pais não quiseram o serviço de babysytting fornecido pelo resort, onde só há ingleses a trabalhar e é gerido por inglês? Ou seja tudo em família.
- Porque é que os pais não quiseram levar os filhos ao jantar? Eram assim tão pesados para os bolsos dos pais?
- Porque é que quando a mulher que lhes foi informar que andavam a rondar o quarto da menina, eles não foram imediatamente para casa garantir a segurança dos filhos? Porque a mulher que deu a informação era portuguesa, e como tal " era de um pais subdesenvolvido e não se liga a essa gente".
- Quem sabia que eles iam todos os dias jantar à mesma hora, sabia e teria tempo de cronometrar os tempos, para planear um tal acto, porque sabemos o quão pontuais costumam ser os "bifes".
- Será que quem fez este acto, não fará parte do circulo de amizades dos pais?
- Será que este acto, não foi previamente planeado em Inglaterra?
Este caso, mostra o facto de esses pais ingleses (o pai e a mãe) serem irresponsáveis ao ponto de deixar três crianças a mais velha tinha 3 anos- imagine-se- 3 anos de idade, sós num apartamento gerido por ingleses, com empregados ingleses, e deus queira que quem fez este serviço seja inglês, para a arrogância deles - que só sabem é rebaixar os outros povos e as instituições locais- acabar, abençoado Mourinho que cada vez tens mais razão.
Este caso do desaparecimento da miuda inglesa, só acontece porque, ninguem janta às 22h30, quanto muito 21 horas, e é irresponsável a atitude dos pais não terem levado os filhos om eles, depois do fogo queimar a casa, não chamem os bombeiros, chamem sim o pessoal do hospício, porque só loucos deixavam TRÊS crianças daquela idade em casa, em Portugal, a um caso semelhante, a Segurança Social, tirava-lhes os outros dois filhos, por não terem condições psicológicas para tratar de uma, quanto mais de três...
Este caso, é um jogo (spiel em alemão) perigoso porque a comunicação social de sua majestade, anda a brincar com fogo, porque em Portugal, sim, nesta República Laica, a polícia só fala quando tem de falar, ao contrário da de Inglaterra que a toda a hora vai à televisão dizer nada em muito.
Mourinho, cada vez tem mais razão ao fazer-lhes frente, porque alguém tem de lhes dizer certas verdades que não estão habituados a ouvirem, e provavelmente nunca hão de querer ouvir.
domingo, 6 de maio de 2007
Como fazer uma Tese de Mestrado ou Doutoramento
Ainda outro auxiliar do mesmo autor, publicado pela Editorial Presença: Normas para a Apresentação de Trabalhos Científicos, obra que complementa o presente Guia/Curso.
1ª Parte: "A Dissertação de Mestrado e a Tese de Doutoramento"
2ª Parte: "A Planificação da Dissertação e da Tese"
3ª Parte: "A Redacção da Dissertação e da Tese"
4ª Parte: "A defesa pública da tese"
5ª Parte: Ligações úteis
6ª Parte: Bibliografia auxiliar
Para quem pense em fazer tese, é um óptimo recurso