sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Solicitação de Intervenção Urgente face à Ações da Polícia Municipal

 Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal da Amadora,

Vítor Manuel Torres Ferreira,


Venho por este meio solicitar a sua intervenção urgente face a uma situação que se arrasta desde o ano 2000 e que tem vindo a deteriorar o meu bem-estar físico e emocional. Tenho sido alvo de uma perseguição constante por parte da Polícia Municipal, situação esta resultante de implicâncias e invejas fomentadas por vizinhos.


Esta situação tem-se tornado insustentável, afetando gravemente a minha saúde, uma vez que sofro de tensão alta, o que, como bem saberá, pode desencadear problemas cardíacos graves. Para além disso, encontro-me numa situação financeira precária, sem emprego e sem condições para, por exemplo, adquirir uma simples bateria para a viatura em questão.


Gostaria de chamar a sua atenção para o facto de que a conduta das autoridades municipais em causa não respeita vários dos meus direitos fundamentais, consagrados na Constituição da República Portuguesa, nomeadamente os artigos nºs 25 (Direito à integridade pessoal), 26 (Outros direitos pessoais), 27 (Direito à liberdade e segurança) e 62 (Direito de propriedade privada). Estas garantias constitucionais têm sido desrespeitadas de forma reiterada, o que é inadmissível num Estado de Direito.


Ainda, a Polícia Municipal tem tirado fotografias à minha propriedade, sem qualquer respeito pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), violando assim o meu direito à privacidade. Além disso, já fui ameaçada de vida mais de duas vezes, o que considero inaceitável.


As ações da Polícia Municipal fazem-me recordar os métodos de repressão utilizados pela PIDE, atuando de forma silenciosa, como se de uma polícia política se tratasse, atrás de opositores de um regime qualquer. Estas práticas são incompatíveis com os valores democráticos e os direitos fundamentais dos cidadãos.


Neste contexto, solicito que ordene ao Comandante da Polícia Municipal que cesse imediatamente este tipo de perseguição, que não tem qualquer fundamento e que apenas serve para agravar uma situação já de si delicada.


Agradecendo desde já a atenção e aguardando a sua resposta, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O Dress Code em Entrevistas: Uma Revisão Crítica

 A roupa não define o profissional


É comum, ao se candidatar a uma vaga de emprego, deparar-se com a exigência de um determinado dress code para a entrevista. A ideia de que a vestimenta pode influenciar a percepção do entrevistador sobre a competência e a profissionalidade do candidato é antiga e persistente. No entanto, essa prática, cada vez mais questionada, levanta uma série de questões sobre a real necessidade e a efectividade de tal exigência.


Um reflexo de uma sociedade conservadora


A imposição de um dress code para entrevistas de emprego, especialmente um código mais formal, é muitas vezes um reflexo de uma visão conservadora sobre o mundo do trabalho. A roupa, nesse contexto, torna-se um símbolo de status e de conformidade com normas sociais estabelecidas. A ideia é que a pessoa que se veste de forma mais formal demonstra respeito pela empresa e pelas regras, sendo, portanto, mais adequada para o cargo.


A roupa não mede competência


No entanto, a competência de um profissional não se mede pela roupa que ele veste. Habilidades técnicas, experiência, capacidade de resolução de problemas e outras qualidades são muito mais relevantes para o sucesso em uma determinada função. Exigir um dress code específico pode, inclusive, gerar um viés inconsciente nos entrevistadores, que podem acabar privilegiando candidatos com um perfil mais tradicional e menos diversificado.


Um dress code pode ser discriminatório


Além disso, a exigência de um dress code pode ser discriminatória. Pessoas de classes sociais mais baixas, por exemplo, podem não ter acesso a roupas consideradas adequadas para uma entrevista de emprego formal, o que as coloca em desvantagem em relação a outros candidatos. Da mesma forma, pessoas com determinadas características físicas, como religião ou género, podem enfrentar dificuldades em encontrar roupas que atendam aos requisitos de um dress code muito restrito.


A importância da cultura organizacional


É importante ressaltar que a cultura organizacional de cada empresa é única e pode influenciar a forma como o dress code é percebido. Em algumas empresas, um ambiente mais formal pode ser mais adequado, enquanto em outras, um ambiente mais casual pode ser mais valorizado. O ideal é que a empresa comunique claramente suas expectativas em relação à vestimenta dos candidatos, de forma a evitar mal-entendidos e proporcionar uma experiência mais positiva para todos os envolvidos.


A relevância da primeira impressão


Embora a roupa não deva ser o único critério para a avaliação de um candidato, é inegável que a primeira impressão é importante. Uma pessoa bem apresentada demonstra cuidado consigo mesma e com a imagem que projecta. No entanto, é fundamental que a empresa se concentre em avaliar as qualificações e a experiência do candidato, e não apenas sua aparência.


A evolução do mundo do trabalho


O mundo do trabalho está em constante evolução, e as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade. A valorização da diversidade, da criatividade e da inovação exige que as empresas revejam suas práticas tradicionais, incluindo a forma como conduzem os processos seletivos. Um dress code muito rígido pode ser um obstáculo para atrair os melhores talentos e criar um ambiente de trabalho mais inclusivo.


Conclusão


A exigência de um dress code para entrevistas de emprego é uma prática que precisa ser repensada. A roupa não deve ser um factor determinante na selecção de candidatos, e a ênfase deve ser dada às qualificações e à experiência. As empresas que desejam construir um ambiente de trabalho mais justo e equitativo devem adotar políticas de selecção mais flexíveis e inclusivas, que valorizem a diversidade e a individualidade de cada candidato.


Em vez de um dress code rígido, as empresas poderiam:


• Comunicar claramente suas expectativas em relação à vestimenta dos candidatos: Explicar o ambiente de trabalho e a cultura da empresa, de forma que os candidatos possam escolher uma roupa adequada.

• Valorizar a autenticidade: Incentivar os candidatos a se apresentarem como são, sem a necessidade de se adequar a um padrão pré-estabelecido.

• Focar nas competências: Direccionar as entrevistas para as habilidades e experiências dos candidatos, e não para sua aparência.

• Criar um ambiente mais inclusivo: Adoptar políticas que valorizem a diversidade e que promovam a igualdade de oportunidades para todos.


Ao adoptar essas práticas, as empresas podem construir equipes mais talentosas e engajadas, e contribuir para a construção de um mundo do trabalho mais justo e equitativo.

LinkedIn e Instagram: A Dualidade das Redes Sociais e Sua Toxicidade Oculta

 Nos últimos anos, as redes sociais tornaram-se parte integral da vida moderna, permeando cada aspecto da nossa existência. Entre as várias plataformas, LinkedIn e Instagram se destacam por razões distintas: enquanto o Instagram molda nossa percepção visual e social, o LinkedIn constrói uma imagem "profissional" de sucesso. No entanto, apesar de seus propósitos divergentes, ambas as redes sociais têm um traço em comum — podem ser tóxicas e prejudiciais para a saúde mental e emocional de seus usuários.


LinkedIn: A Utopia Corporativa?


LinkedIn surgiu com a promessa de ser a plataforma ideal para conexões profissionais, um espaço onde indivíduos e empresas podem interagir e criar redes de contatos que facilitam oportunidades de trabalho e crescimento na carreira. Na prática, no entanto, muitas vezes o que encontramos é uma vitrine de currículos perfeitos e trajetórias irreais, que fomentam um ambiente de competição sufocante.

Os usuários são bombardeados com postagens de "sucesso" e de conquistas profissionais de seus contatos, como se todos estivessem sempre no auge de suas carreiras. Isso cria uma narrativa insustentável para quem está desempregado, insatisfeito ou passando por dificuldades. A pressão de manter uma imagem impecável e inspiradora no LinkedIn gera, para muitos, um sentimento de inadequação e fracasso.


Além disso, há o grande problema das vagas de emprego. Quantas vezes enviamos currículos, candidaturas e mensagens a recrutadores e jamais recebemos uma resposta? A expectativa de retorno é frustrada pela falta de feedback, gerando ansiedade e sensação de invisibilidade. O LinkedIn, em teoria, deveria facilitar a comunicação entre candidatos e empresas, mas na prática, essa comunicação é unilateral e ineficaz. O silêncio constante diante de um número imenso de aplicações sugere que a plataforma serve muito mais para alimentar a ilusão de oportunidade do que efetivamente para conectar trabalhadores com empregadores.


Instagram: A Farsa do "Lifestyle" Perfeito


Por outro lado, o Instagram funciona como uma vitrine da vida pessoal. Em vez de mostrar currículos e conquistas profissionais, exibe viagens, corpos esculpidos, momentos felizes e uma constante busca pela validação visual. As pessoas curtem, comentam e compartilham fotos que, muitas vezes, não são reflexo da realidade, mas uma versão editada, filtrada e cuidadosamente construída de quem somos — ou quem queremos parecer ser.


O impacto psicológico do Instagram é notável. O ambiente promove comparações incessantes, onde a autoestima é medida pela quantidade de curtidas e seguidores. A plataforma encoraja uma cultura de superficialidade, onde o valor de uma pessoa parece ser definido por sua aparência e estilo de vida, o que pode levar a sentimentos de inadequação, depressão e isolamento.


Toxidade Em Duas Vertentes


Em última análise, LinkedIn e Instagram compartilham uma característica perigosa: ambos promovem a insatisfação através de padrões inalcançáveis. No LinkedIn, a pressão é para ser o profissional perfeito — sempre crescendo, sempre inovando, sempre buscando o próximo grande marco na carreira. No Instagram, a pressão é para ser uma versão esteticamente perfeita de si mesmo, sempre feliz, sempre realizando, sempre em destaque.


Ambas as plataformas reforçam uma narrativa única: a de que o sucesso e a felicidade são lineares e visíveis. Mas a realidade de nossas vidas — tanto profissionais quanto pessoais — é muito mais complexa e matizada. Ao viver imersos nessas redes, acabamos comparando nossos bastidores (nossas lutas, falhas e inseguranças) com os palcos dos outros, criando uma visão distorcida do que é sucesso e satisfação.


O Caminho Para a Desintoxicação Digital


Talvez seja hora de reconsiderarmos como nos relacionamos com essas plataformas. Será que precisamos manter uma presença constante e, em grande parte, fictícia nessas redes? Deveríamos buscar formas mais saudáveis de fazer networking e cultivar conexões pessoais e profissionais autênticas, que não estejam sujeitas à validação digital?


A desintoxicação digital não significa abandonar essas ferramentas por completo, mas reconhecer suas limitações e usá-las de forma consciente. As redes sociais, afinal, são um reflexo de nós mesmos, mas não podem substituir a complexidade e a profundidade das interações humanas reais.


No fim, tanto o LinkedIn quanto o Instagram servem como lembretes de que o que vemos online é, muitas vezes, apenas uma pequena e cuidadosamente selecionada fração da realidade. E é nossa responsabilidade entender e gerenciar o impacto que isso tem em nossas vidas.


LinkedIn: A Face Oculta da Rede Social Profissional

 LinkedIn, aclamada como a plataforma líder no que toca a redes sociais profissionais, prometia revolucionar o modo como as pessoas interagem com as suas carreiras, empresas e oportunidades de trabalho. Desde o seu surgimento, tem sido promovida como o local onde se constroem carreiras, se fazem contactos valiosos e se acedem a oportunidades de emprego. No entanto, a realidade por trás deste sonho profissional é bem diferente. 


LinkedIn, tal como outras redes sociais, está imbuída de toxicidade e apresenta perigos para a saúde mental e bem-estar dos seus utilizadores.


O Mito da "Carreira Perfeita"


Ao navegar pelo LinkedIn, é impossível ignorar a avalanche de publicações sobre conquistas profissionais, promoções, prémios e novos empregos. Os utilizadores publicam incessantemente sobre os seus sucessos, parecendo muitas vezes que todos estão num ciclo constante de progresso e crescimento. Esta exposição constante à narrativa de sucesso absoluto cria um ambiente onde a comparação é inevitável. Para muitos, isso conduz a um sentimento de inadequação.


Aqueles que estão à procura de emprego, estagnados nas suas carreiras ou a enfrentar dificuldades, encontram-se numa posição extremamente vulnerável quando confrontados com a versão “idealizada” das trajetórias profissionais dos outros. Esta constante exibição de perfeição profissional leva a sentimentos de fracasso e à perpetuação de uma ansiedade constante. É quase como se, ao usar o LinkedIn, cada utilizador fosse confrontado com a ideia de que não está a fazer o suficiente, que é incapaz de acompanhar o ritmo imposto pela plataforma.


Além disso, existe uma espécie de "competição silenciosa", onde os utilizadores se sentem pressionados a manter uma imagem perfeita, partilhando atualizações que perpetuam essa narrativa de crescimento contínuo. Publicar sobre fracassos ou dificuldades é praticamente tabu, o que apenas reforça uma cultura de desempenho artificial, onde o fracasso e as dificuldades são escondidos, em vez de abordados de forma honesta e construtiva.


O Vazio das Candidaturas de Emprego


Um dos aspectos mais frustrantes do LinkedIn, e que mais contribui para a sua toxicidade, é a experiência associada à procura de emprego. A plataforma está repleta de anúncios de vagas que parecem promissoras, levando muitos utilizadores a investir tempo e energia na criação de currículos detalhados e na escrita de cartas de apresentação personalizadas. Contudo, na grande maioria dos casos, essas candidaturas ficam sem resposta.


O que deveria ser um processo de diálogo e interação entre candidatos e empregadores, acaba por ser uma experiência frustrante e desmotivadora. As empresas publicam anúncios de emprego, recebem centenas, senão milhares, de candidaturas, mas raramente oferecem qualquer tipo de retorno. O silêncio é ensurdecedor, e os candidatos são deixados numa espécie de limbo, sem saberem se a sua candidatura foi sequer considerada. Esta falta de feedback gera uma sensação de invisibilidade, levando à dúvida sobre as próprias competências e valor.


O LinkedIn, ao invés de se tornar um facilitador de oportunidades e de interações humanas significativas, transforma-se num muro de frustração, onde os candidatos são confrontados com a indiferença das empresas. Este ciclo de candidaturas sem resposta é desumanizador, criando um ambiente onde a esperança se transforma rapidamente em desespero.


A Performatividade Profissional


Outro aspecto problemático do LinkedIn é a cultura de performatividade que a plataforma incentiva. Para muitos utilizadores, a pressão para criar uma imagem profissional idealizada é esmagadora. O perfil no LinkedIn é cuidadosamente construído para refletir uma narrativa de sucesso, onde se destacam as conquistas, os cursos frequentados, as recomendações e os artigos escritos. Cada detalhe é moldado para impressionar potenciais empregadores ou contactos profissionais.


Contudo, esta busca incessante pela perfeição gera uma desconexão entre a realidade da vida profissional dos utilizadores e a imagem que eles apresentam online. É quase como se os utilizadores estivessem a desempenhar um papel, a curar a sua própria versão de sucesso, em vez de apresentarem uma imagem autêntica das suas carreiras. Esta dissonância entre a vida real e a vida "curada" no LinkedIn pode ter efeitos devastadores na saúde mental, pois os utilizadores começam a sentir-se presos a uma versão de si mesmos que não conseguem manter.


A pressão para estar constantemente a partilhar atualizações sobre novos cursos, certificações ou promoções é intensa, e quem não o faz pode sentir-se relegado ao esquecimento. Esta dinâmica perpetua a ideia de que o valor de um profissional está diretamente relacionado com o quanto ele se promove e o quão frequentemente ele aparece na timeline dos outros utilizadores.


O Impacto na Saúde Mental


Ao contrário do que se poderia pensar, a toxicidade do LinkedIn não se limita ao ambiente de competição ou à frustração da falta de resposta às candidaturas de emprego. Existe também um impacto profundo na saúde mental dos utilizadores. A constante necessidade de manter uma imagem de sucesso, a pressão para obter resultados rápidos e a frustração com a falta de retorno nas candidaturas levam muitos a experimentar sintomas de ansiedade, stress e, em casos mais extremos, depressão.


A plataforma, que deveria funcionar como um meio de crescimento profissional, acaba por se transformar num local onde as inseguranças são amplificadas. A comparação constante com as carreiras dos outros, aliada à necessidade de autopromoção e à ausência de respostas das empresas, cria um ambiente tóxico que prejudica a autoestima e o bem-estar emocional dos utilizadores.


O Papel do Algoritmo


O algoritmo do LinkedIn também desempenha um papel crucial na perpetuação desta toxicidade. Tal como outras redes sociais, o LinkedIn está desenhado para promover conteúdos que gerem mais engajamento. Publicações que recebem mais gostos e comentários tendem a ser promovidas, o que significa que os utilizadores são incentivados a partilhar apenas aquilo que será bem recebido pela comunidade.

Isso cria um ciclo vicioso, onde a autenticidade é sacrificada em prol de postagens que agradem ao algoritmo e à audiência. Em vez de partilharem as suas verdadeiras lutas ou desafios profissionais, os utilizadores são compelidos a postar conteúdos inspiradores e de sucesso, perpetuando a cultura de performatividade que está no centro da toxicidade do LinkedIn.


LinkedIn: Uma Reflexão Necessária


LinkedIn, tal como outras redes sociais, é um reflexo das dinâmicas da sociedade moderna, onde a performance e a imagem muitas vezes se sobrepõem à substância e à autenticidade. A plataforma, que deveria facilitar conexões significativas e oportunidades reais, muitas vezes funciona como um espelho distorcido, onde a pressão para ter sucesso, ser visível e estar sempre em progresso constante gera ansiedade e sentimentos de inadequação.


Embora o LinkedIn tenha os seus méritos, nomeadamente no que toca à criação de redes de contactos e à partilha de conhecimento, é fundamental que os utilizadores estejam cientes dos perigos inerentes à plataforma. A busca incessante por validação, a frustração de candidaturas ignoradas e a cultura de performatividade profissional fazem do LinkedIn um espaço tóxico, onde a saúde mental e o bem-estar são frequentemente comprometidos.


Assim, cabe a cada utilizador reflectir sobre a forma como utiliza a plataforma e sobre os impactos que esta pode ter na sua vida. Talvez a verdadeira rede de apoio e crescimento profissional não esteja num perfil cuidadosamente curado, mas sim em relações genuínas, fora da bolha artificial do LinkedIn.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Estou de volta....

Quero lhes pedir para inscreverem-se no meu canal do YOUTUBE: BE COOL BE-LAL TV:  https://www.youtube.com/user/jorgefiliperamos?sub_confirmation=1 

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

«Lisboa é das pessoas, mas contentores não!»

Por favor bloguistas, assinem esta petição, para evitar que se cometa um atentado ambiental na cidade de Lisboa, mais concretamente em Alcântara. Obrigado.

http://www.gopetition.com/online/22835.html

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Portugal visto por Espanha - imprescindível ler e pensar

Portugal visto de Espanha. AS VERDADES OCULTAS EM PORTUGAL

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamentedivulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles depobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente. Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados. La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal usode fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datosseñalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30países industriales.A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para sudesarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desdeBruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos yeconómicos. En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio delbloque. 'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa enlos ingresos por persona', afirma la organización. En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas',afirma la OCDE.'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que lostrabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembrosde Europa central y oriental', señala el documento.Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problemacentral no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos. Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE enremuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios. Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de losmiembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados. En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios porhabitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años deacercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivashoy indican mayor distancia. Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente endebates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billeterade quienes ya tenían más.Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdadsocial y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menoshasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones. También es el país del bloque en el que los administradores de empresaspúblicas tienen los sueldos más altos. El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decidelos salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas(1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió estateoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios,cargando las culpas al mercado', dijo.En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales conaccionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldosastronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendobonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia',explicó Cravinho. Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todoeste sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que vecomo una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de losdirectivos', lamentó el ex ministro. La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dosaños 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo.Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz. Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares. Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche,Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por cientoen la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fueuna de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran suestancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustespara actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia. Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que segúnsu experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados enla imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'. Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjetade crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfonocelular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hayexcepciones. Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta aldesarrollo de un país', opinó. La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones delsector público con potenciales efectos positivos en la superación de lacrisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de lapoblación económicamente activa. Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son lostrabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En losúltimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esascabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según eleconomista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello. 'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos deaquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador)decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo quees debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sincoherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello. La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros,aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la faltade honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionalesliberales. Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos dingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y losingenieros de 8.382 (10.310 dólares). Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le robannueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberíancontribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajosingular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros. Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'robanmás de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife ynos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionalesliberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó consarcasmo. Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dosautomóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, añotras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibeun subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos,significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Ora viva pessoal

Depois de meses à espera, descobri que a minha proposta de tese de Mestrado sobre pescadores, não foi aceite... Enfin...

Adiante, no PSD houve eleições mais uma vez e Manuela Ferreira Leite foi chamada para a liderança do dito partido, e já tem criticos - pudera, aqui nunca se pode dormir em paz.

A selecção foi escorraçada do Euro 2008, já ninguém se lembra disto, pois não? lembrei-me agora... Carlos Querós, o Prof. < VOLTOU Á SELECÇÃO - Talvez depois de a porcaria ter sido limpa finalmente, devia cá ter um perfume...

Consegui arranjar o Tratado da História das Religiões do Mircea Eliade, foi baratinho: 15 €, para um livro que custa cá fora 30... acho que fiz boa compra.


Ouvi dizer que Agosto foi pródigo em assaltos, porque os policias estavam de férias... não acreditei - lógico - mexeram na lei das armas e sábe-se lá mais o quê e Gramsci, sim aquele que morreu em Itália durante o Fascismo, mais uma vez tem razão, quando fala em ideologia hegemónica do Estado, que aqui resolvo incluir a oposição para fazer um bonitinho ramalhete de flores e florzinhas bem feito, ou seja: Se o governo não faz nada - como diz a oposição, olhem que a oposição nada faz, porque não se viu nada, estava o contribuinte à espera que alguém fizesse algo, mas os únicos que fizeram alguma coisa foi nada de nada.

Enfim, que se há-de fazer a este país? digam-me! colocamos arame farpado à volta e um letreiro a dizer: "ESTAMOS FECHADOS PARA BALANÇO"?

Em Angola o MPLA teve quase 82 % dos votos (!) acho que nem no Irão, nem no Iraque na época do Saddam, melhor: NEM NA ÉPOCA DO ESTADO NOVO neste país...

Adeusinho pessoal

sábado, 30 de agosto de 2008

ANIVERSÁRIO

HOJE FAÇO ANOS....

sábado, 3 de maio de 2008

petição online

Caros bloguistas, navegantes internáuticos e afins, por favor assinem a petição que decorre na Internet, clicando no link abaixo colocado, em defesa da nossa língua:
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/index-2.html

terça-feira, 22 de abril de 2008

Saudação árabe

السّلام عليكم ASALAM ALEIKUM